Fortes por sobrevivência, crescemos aprendendo a lutar por direitos, respeito e igualdade.
Como brasileiras prevalecemos maioria em relação ao sexo masculino, mas na representatividade política, ainda estamos em porcentagem bem menor, ocupando espaços nas bancadas, apenas por cumprimento de cota.
Determinadas!
Mulheres de coragem.
Protetoras, guerreiras, fortes, independentes e únicas!
São elas capazes de mover céus e terra, abrindo buracos e fechando caminhos.
A história do Brasil está repleta dessas que deixaram suas marcas com inteligência, determinação e coragem; personagens expressivas, percursoras de mudanças, desfazendo ciclos de violência, misoginia e contra desigualdade de gênero.
Uma delas é Bertha Lutz, conhecida por ser a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras, fundou a Federação do Progresso Feminino e teve participação na conquista do direito ao voto em 1932.
Através da coragem de Maria da Penha, que sofreu duras agressões, mas não desistiu e buscou por justiça fora do seu país de origem, obrigatoriamente foi então criada uma legislação com medidas de proteção a todas as mulheres vítimas de agressões e violência de qualquer tipo.
Também vale lembrar de Nísia Floresta, uma educadora e poetiza nordestina que provavelmente foi a primeira mulher a escrever seus textos em jornais e publicar livros em defesa das mulheres; é considerada uma das pioneiras em movimentos feministas e sociais.
Três de inúmeras figuras importantes que foram de extrema relevância para o progresso e conquistas que antes eram mal vistas se executadas pelo sexo feminino.
Observamos até aqui o quanto já evoluímos na busca pela igualdade e principalmente o respeito. Lutas ainda inacabadas; ideais que longe estão de serem totalmente concretizados, mas estamos caminhando para chegar até lá.
Na certeza de que não irão nos calar, não iremos parar.
Entre tantas Marias, Joaquinas, Patricias e Helenas, somos “uma por todas e todas por uma.”
E tenho plena convicção de que o mundo ainda será dominado por todas nós, MULHERES!
Giséle de Lima Bolognesi