Ao menos 230 mil pessoas ficam sem energia elétrica no RS após passagem de ciclone Yakecan

Em Porto Alegre, aulas foram suspensas. Imnet mantém alerta para fortes rajadas de vento

A passagem da tempestade subtropical Yakecan deixou pelo menos 230 mil pessoas sem energia elétrica no Rio Grande do Sul. Um pescador de 51 anos morreu ao ser surpreendido pelo ciclone enquanto estava na embarcação. O barco bateu em pedras no rio Guaíba, em Porto Alegre. As informações são da Record TV.

As rajadas de vento próximas a 100 Km/h provocaram o fechamento do comércio e suspensão de aulas em mais de 90 escolas. Durante a madrugada, as consequências do vendaval foram vistas pelas ruas de Porto Alegre, com placas e árvores caídas no chão e muita sujeira.

Os ventos, a chuva e o frio são consequências do ciclone que atingiu o sul do país. Os efeitos foram sentidos com mais intensidade dentro das águas. 

O alerta do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) sobre os impactos da tempestade Yakecan na costa do Rio Grande do Sul está mantido nesta quarta-feira (18). Ainda há possibilidade de rajadas de vento em torno de 100 km/h.

A expectativa é de que, a partir da tarde, a tempestade comece a se afastar e o tempo fique firme no restante da semana. Já as temperaturas vão permanecer baixas.

Ciclone

O ciclone recebeu o nome de Yakecan, que significa “o som do céu” em tupi-guarani. O fenômeno se formou em águas mais frias do oceano e acontece porque uma área de baixa pressão, ou seja, onde os ventos estão em direções e intensidades diferentes, se encontram com águas mais quentes, o que aumenta a velocidade dos ventos.

Para evitar que os estragos fossem ainda pior, as autoridades tomaram algumas medidas preventivas, como a suspensão de aulas para que houvesse menos pessoas circulando em vias públicas.

Em Tramandaí, no litoral norte do estado, o telhado caiu com a força do vento e ninguém ficou ferido. A tempestade também atingiu praias de Florianópolis, em Santa Catarina. A maré alta avançou e atingiu ruas da praia de Morro das Pedras.

A Prefeitura de Porto Alegre abriu as portas de um ginásio para acolher a população de rua. 

No Paraná, quase 1.200 mil moradores em situação de rua foram encaminhados para abrigos em Curitiba. Em General Carneiro, a 300 quilômetros da capital, os moradores registraram chuva congelada.

Fonte: r7.com

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